Aí você resolver abrir uma loja que vende artigos para
bebês. Pensou em tudo: decoração, fornecedores, até personal stylist pra ajudar
a escolher as linhas de roupinhas da moda pros pequenos. Pensou em tudo, menos
numa coisa – ou melhor, numa pessoa: nas mães. E só lembra disso quando as vê
entrando em sua loja precisando fazer aquele pequeno e clássico malabarismo com
o carrinho do bebê: trava as rodas de trás, ergue as rodas da frente, ao mesmo
tempo em que tenta não acordar o bebê com o tranco.
Pra completar, ainda instalou uma linda porta de abertura
por dobradiça, que precisa ser empurrada – afinal, pareceu chique manter a
porta aparentemente fechada para manter um certo ar de exclusividade. O
problema é que para as mães com carrinho de bebê elas representam um incômodo
enorme. Imagine empurrar o carrinho, vencer um degrau com ele e ainda ter que
abrir uma porta? Pense aqui comigo: que tal se você instala uma porta de vidro automática e instalar
uma pequena rampa permanente?
No que essas portas
vão ajudar, afinal?
As portas de vidro
automáticas a princípio parecem mero luxo, mas repare bem: não dão o menor
trabalho para ceder a passagem às pessoas, porque o sensor faz o papel de
“porteiro” – ou seja, elas já são imbuídas de um certo sentido de “exclusividade”.
Sem contar que, como são portas deslizantes, não ocupam aquele enorme espaço no
interior da loja, que pode ser muito bem aproveitado por prateleiras e
displays.
Com as portas fechadas, é muito mais simples preservar o
ambiente climatizado, tanto nos dias quentes quanto naqueles dias gelados,
porque só são abertas para dar passagem aos clientes, e lodo depois se fecham. Clima
mais facilmente controlado, conta de luz menor na virada do mês, mais recursos
para investir em outras coisas da loja, como roupinhas, acessórios, adereços ou
mesmo em outras contas. Não é muito melhor? E apesar de serem mais caras do que
as portas comuns, a economia com climatização devolve o investimento em pouco
tempo.
Não só por causa deles. Além do incômodo das mães para
vencer aquele pequeno degrau e da preocupação delas em não causar desconforto
em seus bebês, a rampa tem outra função muito importante: preservar a
acessibilidade de cadeirantes e de pessoas com dificuldade de locomoção. Para
essas pessoas, esse mínimo degrau que nós transpomos com tanta facilidade é um
tormento daqueles. Imagine então se a própria mão for cadeirante? Além das leis
que obrigam os estabelecimentos a preservar a acessibilidade, é uma questão de
humanidade.
Uma loja bem decorada e com um bom leque de produtos não é a
única coisa que importa: a facilidade de entrar e sair e perceber que essa é
uma preocupação dos proprietários toda faz diferença. E ideias simples como
instalar uma porta de vidro automática
e uma rampa de acesso só têm a acrescentar no sucesso do negócio.
