Só de imaginar aquele pãozinho quente com uma manteiga derretendo dá água na boca, não é mesmo? Mas você já parou para pensar em como se sentiu o primeiro a provar essa delícia? Ou até mais, em como é a história do pão?!
Afinal, sabemos da existência de diversos tipos como o pão de batata ou o pão multicereais, da sua importância dentro de uma dieta equilibrada, entre outros. Mas antigamente, quando não se sabiam essas informações, a criação pôde ter sido fenomenal.
Hoje falaremos justamente dessa maravilhosa “descoberta” que perdura até os dias atuais deixando os lares mais felizes e bem alimentados. Vamos embarcar nessa história que começa há mais de seis mil anos!
Resultado da mistura de trigo, farinha, água e sal, esse é o pão como conhecemos hoje em dia, mas ele nem sempre foi assim. Na realidade, a princípio era um alimento bem duro e que não poderia ser comido na hora por ser ligeiramente amargo e seco.
A partir de algumas descobertas, percebeu-se que o povo que começou a história do pão foram os mesopotâmicos. Mais especificamente na região do Iraque onde o trigo era apenas mastigado. Futuramente passou a ser amassado com pedras para virar farinha.
Eles misturavam esse resultado com nozes ou com o lande, também chamado de bolota, fruto advindo do carvalho. Devido às características particulares citadas anteriormente, era preciso lavar muitas vezes o produto final em água fervida para gerar as broas posteriormente levadas ao sol.
O assamento dessa massa era igual ao dos bolos: embaixo de cinzas ou pedras quentes, sendo tudo muito rudimentar. O processo começou a mudar quando a fermentação foi descoberta e a humanidade começou o processo de sedentarização.
A chegada do fermento
Há certas divergências sobre a data exata do início da história do pão, a única certeza é que o seu início foi há mais de seis mil anos, como dito. No caso da fermentação, não se sabe se ela iniciara há cinco mil anos ou há mais de sete mil.
O que é sabido é que o pão como conhecemos hoje foi inventando no Egito e muito provavelmente por acaso! Afinal, se qualquer massa for esquecida ao ar livre, o processo de levedação irá começar podendo durar de quatro a oito horas dependendo das condições climáticas.
A grande sacada é retirar um pequeno pedaço dessa massa antes de pô-la para assar e usá-la em outra. Essa é a fermentação natural, também chamada de massa velha.
Algo ainda bastante rudimentar, mas genial para a época dando outro significado ao pão, porém, não apenas isso. O seu aroma e sabor também eram diferentes, sendo mais ácidos, e gerando um resultado que é consumido até hoje em Portugal.
História do Pão no resto do mundo
Se no Egito o alimento se tornou até mesmo uma parte do salário por dia de trabalho; e em Israel existiam ruas de padeiros; em Roma foi até mesmo criada uma escola para padeiros! O pão era o alimento mais importante daquela civilização há 2500 anos.
O curioso é que na Idade Média as padarias acabaram tornando o processo novamente caseiro e sem o uso da fermentação. Apenas no século XII que ela voltou na França tornando-a o centro mundial da fabricação dos pãezinhos quinhentos anos depois.
Para o brasileiro, a popularização começou apenas no século XIX. No entanto, teve seu ápice após cem anos com a vinda dos italianos e seus processos rebuscados de panificação.
É claro que existem diversos tipos de pães com suas claras particularidades como o pão marroquino ou o semi italiano. Todos gostosos à sua maneira, mas criados diferentemente. No final, o que vale é apreciar o bom e velho pãozinho no café da manhã.
Gostou de história do pão? Continue visitando o blog da Iatagam para conhecer as mais gostosas curiosidades sobre o alimento e suas variantes!
