Como diziam os antigos: gosto é igual nariz, cada um tem um
diferente. E é verdade! São bilhões de gostos e opiniões diferentes ao redor do
planeta! Uma pessoa gosta de azul claro, a vizinha prefere azul escuro, a prima
gosta mais do azul-bebê – e daí vão aparecer as que gostam de variações mais
difíceis de perceber como azul-turqueza, azul-cobalto, azul-bic, até o famoso
“azul-calcinha” (que pra muitos, ainda é “azul claro” e pronto). Há quem goste
de cortinas, há quem deteste, há quem não possa com elas. Tem gente que gosta
de tapetes, tem gente que não tem porque dá alergia, tem gente que não tem
porque acha caro. Fico imaginando como a profissão de decorador é desafiadora
num mundo tão plural!
Mas “para a nossa alegria”, é perfeitamente possível que nós
mesmos providenciemos a decoração dos nossos ambientes, a despeito da opinião
alheia (ou não). Afinal, a internet está cheia de tutoriais e fotos
maravilhosas que nos inspiram e espertam nosso lado mais criativo. Por exemplo,
quem mora em apartamento nem sempre gosta muito do modelo de porta-balcão que a construtora instalou
nos quartos, e quase nunca é possível trocá-la por outra que agrade mais. E aí,
o que fazer? Ora, uma cortina longa bem escolhida e posicionada cobre a porta
muda a aparência do quarto e disfarça a porta que desagrada ao morador. Mas e
se quisermos fazer algo mais?
Personalizando o quarto
A decoração é uma personalização do ambiente, é emprestar ao
ambiente um pouco da nossa própria personalidade. Quantas vezes já entramos em
uma casa e dizemos: “nossa, mas essa casa tem a sua cara!” para o proprietário?
É por isso: a decoração do lugar foi feita de acordo com os gostos e
preferências de quem mora ali.
Para quem mora com os
pais, a única personalização que se pode fazer é no próprio quarto – e
mesmo assim, se não houver um irmão dividindo o espaço! Isso porque nem sempre
os gostos de um batem com os do outro. Mas vamos supor, então, que você habite
o quarto sozinho e queira dar um up por ali.
Quando pesquisamos na internet, somos bombardeados por
informações e ideias inovadoras e mirabolantes, e imediatamente já imaginamos
aquilo tudo no nosso quarto. O problema é que nem sempre as diferentes ideias
combinam entre si. Por exemplo, não adianta pintar o teto e as paredes de preto
e pendurar um monte de discos de vinil nas paredes – além deles não aparecerem,
o quarto vai ficar muito escuro – muito MESMO – e vai acabar é dando uma baita
depressão em quem dorme ali! Mas se você faz questão da presença da cor em seu
quarto, que tal escolher uma das paredes e pintar apenas ela? Em geral,
pinta-se a parede que fica de frente para a porta, mas essa não é uma regra
inviolável.
Detalhes, detalhes
Pra quem não quer (ou não pode) gastar muito, as coisas que
mais modificam a cara de um quarto são, efetivamente, a cor da parece e a
presença de uma cortina. A parede permite uma grande quantidade de criações
pois, além de alterar a cor, pode-se fazer um trabalho de estêncil, ou colagem,
ou ainda uma arte à mão livre (para quem tem esse dom). Uma ideia bacana é
cobrir toda uma parece com pôsteres dos filmes favoritos, ao invés de pintá-la.
Fica diferente e totalmente personalizado.
Para quem gosta de anotar recados e
to-do-lists, pode-se pintar a parede escolhida com tinta própria para rabiscar
por cima com giz escolar. É garantia de parede mudando de aparência o tempo
todo!
Para cobrir a porta-balcão,
pode-se investir em cortinas comuns de tecido, cortinas black-out ou persianas
– a escolha vai depender diretamente do gosto pessoal do morador e das possibilidades
de seu orçamento (lembrando que as cortinas de tecido tendem a ser mais baratas
que as outras duas mencionadas, dependendo do tecido e do modelo).
A dica mais válida de todas para decorar um quarto é
paciência. Defina o que vai fazer com tranquilidade e sem pressa – e mantenha a
mente Berta para alterações de última hora, caso perceba que a ideia original
não vai ficar tão legal assim!
