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Uma casa para os móveis

Uma casa para os móveis Normalmente, pensamos nos móveis da casa, mas nunca pensamos o contrário, não é? Sobretudo quando resolvemos nos mudar rapidamente e de qualquer maneira pra um lugar que conhecemos outro dia e que a-ma-mos à primeira vista. “Como assim?” São aquelas mudanças por impulso (sim, elas existem). Você conhece um apezinho encantador que tem uma vista linda, tem um acabamento super-gracinha e você já se imagina nele, colocando suas coisas, umas plantinhas, cortininhas... Que graça... Mas diga lá: seus móveis cabem nele? Parou pra fazer essa conta antes de realizar a mudança?

Ops...

Pois é. Quantas vezes a gente já visitou um apê para onde iria se mudar, ou uma casa, e se encantou com ele mas não podia mudar pra lá porque os móveis não caberiam? Isso é muito importante: imaginar REALISTICAMENTE seus móveis ali naquele espaço e ser crítico. Cabem ou não cabem? Se não cabem, você tem como dar cabo deles (vender, emprestar, etc)? Aliás, você PODE se desfazer deles? Não são de família? Não vão fazer falta?
Mudança
Por isso é que mudança é uma coisa complexa; não é como carregar tudo o que tem pra um depósito. Uma casa bem organizada tem espaço para móveis e pessoas, espaço para o fluxo delas pelos ambientes sem ficar dando trombada. Conheci um casal que se mudou pra um apê com uma sala muito pequena na qual não cabiam seus sofás, rack gigante, mesa com 6 cadeiras e um tajer. A solução seria procurar outra casa, uma em que coubesse tudo – mas não quiseram. Outra solução seria se desfazerem de algum móvel, quem sabe um dos sofás ou o tajer – não quiseram. Outra solução pouco usada por aí mas que deveria virar moda é deixar os móveis excedentes num depósito guarda-móveis – mas também não quiseram. “Poxa, mas como fizeram, então??” Enfurnaram tudo do jeito que deu e, quando querem passar da sala pra cozinha, dão uma empurrada no tajer; o sofá invadia metade da porta do corredor, mas como dava pra passar pelo cantinho... Acreditam? No caso desse casal, o melhor seria mesmo optarem por um apê com a sala maior, já que não estavam dispostos a abrir mão de nenhum dos móveis e nem de deixá-los num depósito até resolverem o que fazer com eles.

Drama de quem já está na vida há mais tempo

Essa má sorte não acompanha quem está saindo de casa agora pela primeira vez – afinal, provavelmente vai comprar seus primeiros móveis só depois da mudança, ou então ainda tem poucas coisas e elas caberão muito bem no espaço que quiserem. O problema é quase sempre de famílias, jovens casais ou mesmo pessoas que moram sozinha já há alguns anos e que já acumularam alguns móveis e objetos ao longo de sua trajetória. Às vezes é preciso se mudar (pode ser por proximidade do local de trabalho, por orçamento apertado, às vezes até por motivos de saúde) e o problema do espaço sempre aparece. E às vezes nem é o espaço total dos cômodos mas, sim, a disposição deles. Por exemplo, uma sala com 5 metros de comprimento pode não acomodar os móveis tão bem se tiver muitos cômodos desembocando nela. Já que a maioria dos móveis fica encostada em alguma parede, essas portas vão atrapalhar muito a organização deles. Apartamentos bem pequenoOutro drama são os “apertamentos”, cada vez mais comuns em nossas vidas. São apartamentos onde todos os cômodos são pequenos – e pra piorar ainda mais, conjuga-se sala com copa, com cozinha e com área de serviço. Tudo num ambiente só, separados no máximo por um balcão. Esses sim dão um bocado de trabalho na hora de organizar os móveis. Uma organização mal-feita dificulta até o entendimento sobre “onde começa um cômodo e onde termina o outro”. São absolutamente funcionais, mas ideais pra quem tem pouca coisa; quem já tem muita deve evitar “apertamentos” assim, se for possível, porque a dor de cabeça é certa. “Mas a área de serviço fica na cozinha em imóveis assim??” Fica sim. A máquina de lavar agora pode namorar o fogão à vontade, sob a vigília da geladeira e do tanque de lavar roupas. Por um lado, tem a praticidade de faxinar um lugar assim porque, como é tudo muito aberto e sem divisões entre estes cômodos, é fácil lavar o chão, passar um pano, etc. Mas na organização das coisas, o aspecto fica um pouco... um pouco moderninho demais, digamos assim. A impressão que se tem é que aquele apartamento queria ser um loft. Mas isso é outra conversa. Tem mais um problema! As instalações elétricas. Os imóveis mais antigos tinham uma quantidade assustadora de tomadas e interruptores mas os mais novos partiram pra uma economia forçada. Muitos quartos têm uma tomada perto da porta, um interruptor ali também... e TALVEZ tenha mais um na parede oposta, engessando totalmente a posição em que você poderá colocar sua cama. Com ela ali, onde o armário poderá ficar? Ele cabe ali? Não? Tem outro jeito de organizar isso? Não? Ih... Então vai ter que vender esse armário e comprar outro... Por causa de espaço. Por isso, voltamos ao mesmo conselho: seja extremamente criterioso quando escolher um novo imóvel para morar, e seja especialmente racional quando conhecer um que faça seus olhos brilharem. Não adianta morar num lugar onde você e seus móveis não cabem ao mesmo tempo, não é? Evite essa confusão
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