O termo relógio biológico é uma metáfora para uma parte do cérebro responsável pelo controle dos ritmos biológicos (chamados circadianos, que são ritmos com duração de 24 horas). É ele que regula os horários de dormir, acordar, comer e também outras atividades do corpo como esvaziar os intestinos e a bexiga e produzir hormônios como a melatonina, o cortisol e o hormônio do crescimento.
É também por causa dele que mudanças bruscas de horário, como voltar ao trabalho ou às aulas depois das férias, mudança do horário de verão e viagens com troca de fuso horário, não são fáceis. Isso acontece porque o corpo se mantém no horário anterior, fazendo com que os relógios (o mecânico e o biológico) saiam de sincronia.
Assim, se você estava acostumado a dormir e acordar mais tarde durante as férias, na volta ao trabalho, seu organismo vai continuar seguindo o horário antigo, e você vai sentir mais dificuldade para acordar cedo, sonolência durante o dia e provavelmente não vai ter sono na hora de se deitar (se você for se deitar mais cedo). É provável também que não sinta fome na hora do almoço ou do jantar, por exemplo, se esses horários foram alterados durante as férias também. Essa falta de sincronia do relógio biológico também provoca insônia, alteração de humor e queda do rendimento físico e mental.
Mas como qualquer relógio, o relógio biológico também pode ser ajustado. Naturalmente o corpo se acostuma com as mudanças e o relógio biológico se adapta aos novos horários. Mas isso demora cerca de uma semana (algumas pessoas podem demorar mais tempo, ou menos) e é preciso manter uma rotina para que o organismo se acostume.
Quem sofre para se adaptar às mudanças de horário, ou mesmo para acordar cedo ou dormir mais tarde, pode ajudar seu relógio interno se ajustar. Cientistas apontam que a luz é o principal regulador do relógio biológico, e recomendam a exposição à luz solar como o melhor modo para ajustá-lo.
Fonte: Site Uol
